Após três anos na Ucrânia, Cleiton Xavier tem contrato até junho de 2014
O meia Cleiton Xavier está no Metalist Kharkiv há três anos e já viu uma verdadeira revolução acontecer. O clube deixou de ser apenas a terceira força na Ucrânia, atrás de Shakhtar Donetsk e Dinamo de Kiev, e se tornou um adversário à altura para atrapalhar o duopólio. A confirmação veio no último torneio nacional, quando o Metalist ficou na segunda posição e se classificou pela primeira vez para a Liga dos Campeões.
A distância para o Shakhtar ainda é grande – o time ficou 13 pontos atrás na classificação –, mas diminui ano a ano. Para crescer, o clube de Kharkiv recorreu à mesma tática que o rival e apostou em brasileiros, entre eles Cleiton Xavier.
“No Brasil eu jogava atrás de dois atacantes e tinha função de dar as assistências. Aqui, atuo quase como um segundo atacante, com dois abertos pela ponta e um centralizado e chego ao gol com muito mais facilidade. Esse é o diferencial”, afirmou Cleiton Xavier
“Agora peguei gosto pela coisa. Claro que prefiro dar um passe, mas quando surgir a oportunidade...”, brincou o meia.
Líder e capitão do time, o meia está bem adaptado à cidade, apesar do clima frio. E o mais importante: está com moral com a direção do clube. Mas o que deveria ser visto pelo lado positivo tem ‘atrapalhado’ a sequência da carreira do jogador.
CLEITON XAVIER FAZ GOLAÇO DO MEIO DE CAMPO
- “Aqui o goleiro gosta de jogar adiantado e eu fazia muito isso nos treinou. Na hora pedi para saírem da frente e fui muito feliz, o chute foi perfeito”, lembrou o jogador.
“Tive algumas propostas, mas agora é mais difícil sair por causa da Liga dos Campeões. Tenho só um ano de contrato, o time quer renovar, mas estou avaliando. Tenho algumas coisas no Brasil, que está crescendo e tem a seleção brasileira. Não posso dizer exatamente o que vai acontecer”, afirmou.
Embaixador brasileiro
O Metalist tem seis jogadores brasileiros no elenco. Além de Cleiton Xavier, os brasucas Willian, Jajá, Marlos, Márcio Azevedo e Fininho defendem o vice-campeão ucraniano. O meia serve de informante para os compatriotas que chegam ao clube europeu.
“O Marlos me ligou, perguntou como é a cidade, as pretensões do clube. Passei as coisas para ele, falei que iam investir ainda mais”, disse.
Ao mesmo tempo, o jogador também faz o papel inverso e atua como informante dos dirigentes quando surge o interesse em contratar um brasileiro. “Eles queriam o Osvaldo (atacante do São Paulo) e me perguntaram se eu o conhecia, queriam saber como ele era fora de campo. Eu passo o que sei, mas confiam muito”, finalizou.
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