Aos 17 anos ingressou na Academia Militar da Venezuela e, aos 21, se formou em ciências e artes militares, na área de engenharia. Na carreira de militar, chegou ao posto de tenente-coronel.
Em 1992, Hugo Chávez passou dois anos preso após uma tentativa fracassada de aplicar um golpe de Estado, no dia 4 de fevereiro, contra o presidente Rafael Caldera. Após sair da cadeia, prosseguiu sua carreira política.
Em 1998, Chávez foi eleito presidente da Venezuela com 56% dos votos, um ano depois do lançamento do Movimento 5ª República, partido político de esquerda da Venezuela, fundado por Chávez em 1997. O partido foi considerado o maior do páis entre 1998 e 2006, quando foi dissolvido para se juntar ao Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV)
Contra os partidos tradicionais, o presidente eleito prometeu combater a pobreza e a corrupção no páis.
Ao tomar posse em 1999, dissolveu o Congresso e convocou uma Assembleia Nacional Constituinte. Após aprovação por referendo da nova Constituição em dezembro daquele ano, alterou o nome do país para República Bolivariana da Venezuela, ampliou os poderes do Executivo, permitiu uma maior intervenção do estado na economia, eliminou o Senado e reconheceu os direitos culturais e lingüísticos das comunidades indígenas.
Em uma nova disputa eleitoral, convocada por ele em 2000, foi eleito com 55% dos votos e o Pólo Patriótico conquistou a maioria dos lugares na Assembleia Nacional. Em 22 de agosto, Chávez tomou posse e por meio da Ley Habilitante, promulgou 49 decretos em um ano, sem necessitar de aprovação da Assembleia Nacional.
Crítico do neoliberalismo e dos Estados Unidos, o presidente venezuelano durante 14 anos, implantou uma política assistencialista para eliminar pobreza, doenças, analfabetismo, desnutrição e outros problemas sociais no país, tendo estruturado as missões bolivarianas para isso.
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