Investimento de R$ 20 bi irá para criação da Cidade Inteligente Anúncio foi feito pelo presidente da Foxxconn à Dilma Rousseff em Pequim; Brasil fabricará produtos Apple até novembro
A gigante taiwanesa de tecnologia Foxconn, responsável pela montagem de equipamentos eletrônicos de marcas como Apple, Sony, HP e Dell, deverá investir US$ 12 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões) no Brasil em até seis anos, criando 100 mil empregos diretos na fábrica, já batizada como Cidade Inteligente. O anúncio foi feito na noite desta terça-feira pela presidenta Dilma Rousseff em Pequim, durante o segundo dia da visita à China, que se estende até este sábado.
"Nunca ouvi falar de investimento parecido com este no Brasil", disse o ministro de Ciências e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que há três meses negocia o projeto.
O presidente da Foxconn, Terry Gou, esteve pessoalmente a Pequim, onde se encontrou com Dilma. Na noite de segunda-feira, havia jantado com Mercadante, quando garantiu que o Brasil montará tablets para a Apple até novembro deste ano. Os equipamentos sairão de uma das cinco unidades que a Foxxconn já tem no Brasil.
"Ele disse que prometeu a Steve Jobs [o dono da Apple] que seriam produzidos iPads no Brasil até novembro", afirmou Mercadante.
O plano da Cidade Inteligente, no entanto, é mais ambicioso. De lá, sairão displays de alta tecnologia, as telas que servem a equipamentos como tablets – de várias marcas –, telefones celulares e televisores, por exemplo. Hoje, apenas quatro unidades no mundo fabricam o componente, todas localizadas na Ásia, no Japão, na China e na Coreia do Sul. O Brasil gasta US$ 3 milhões todos os anos apenas para importar estes displays.
Gou quer implantar a fábrica no Brasil porque acredita no país como uma economia do futuro – assim como os demais integrantes do BRIC, China, Rússia e Índia, onde já tem investimentos. Segundo ele, o mercado interno é outro atrativo, além de ver oportunidades com a realização da Olimpíada e da Copa do Mundo. Mas não é só isso. O dono da gigante de tecnologia, que fundou a Hon Hai em Taiwan em 1974, da qual a Foxconn é subsidiária, ainda vê o Brasil como um pais estável, com sistema judiciário independente e com vantagens logísticas. O objetivo, explica o ministro brasileiro, é que a planta brasileira garanta exportações se não para as Américas, pelo menos para a América Latina.
"Nunca ouvi falar de investimento parecido com este no Brasil", disse o ministro de Ciências e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que há três meses negocia o projeto.
O presidente da Foxconn, Terry Gou, esteve pessoalmente a Pequim, onde se encontrou com Dilma. Na noite de segunda-feira, havia jantado com Mercadante, quando garantiu que o Brasil montará tablets para a Apple até novembro deste ano. Os equipamentos sairão de uma das cinco unidades que a Foxxconn já tem no Brasil.
"Ele disse que prometeu a Steve Jobs [o dono da Apple] que seriam produzidos iPads no Brasil até novembro", afirmou Mercadante.
O plano da Cidade Inteligente, no entanto, é mais ambicioso. De lá, sairão displays de alta tecnologia, as telas que servem a equipamentos como tablets – de várias marcas –, telefones celulares e televisores, por exemplo. Hoje, apenas quatro unidades no mundo fabricam o componente, todas localizadas na Ásia, no Japão, na China e na Coreia do Sul. O Brasil gasta US$ 3 milhões todos os anos apenas para importar estes displays.
Gou quer implantar a fábrica no Brasil porque acredita no país como uma economia do futuro – assim como os demais integrantes do BRIC, China, Rússia e Índia, onde já tem investimentos. Segundo ele, o mercado interno é outro atrativo, além de ver oportunidades com a realização da Olimpíada e da Copa do Mundo. Mas não é só isso. O dono da gigante de tecnologia, que fundou a Hon Hai em Taiwan em 1974, da qual a Foxconn é subsidiária, ainda vê o Brasil como um pais estável, com sistema judiciário independente e com vantagens logísticas. O objetivo, explica o ministro brasileiro, é que a planta brasileira garanta exportações se não para as Américas, pelo menos para a América Latina.
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